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Efeitos nocivos dos “Valores Corporativos” não praticados pelos líderes nas empresas

Em um mundo onde a cultura organizacional é frequentemente apontada como um dos pilares do sucesso empresarial, é surpreendente como muitos líderes ainda falham em praticar os valores que pregam. Essa desconexão entre discurso e ação não só mina a credibilidade da liderança, mas também gera um aumento da entropia cultural, criando um ambiente tóxico e desmotivador para os colaboradores.

Quando os valores da empresa são apenas palavras em um mural ou em um código de conduta, sem reflexo nas atitudes diárias dos líderes, os colaboradores percebem rapidamente a incoerência. Valores como transparência, respeito, colaboração e integridade, quando não vividos na prática, perdem seu significado e impacto. Isso gera desconfiança, frustração e, em muitos casos, um sentimento de desalento entre os times.

A entropia cultural é um fenômeno silencioso, mas devastador. Ela ocorre quando há uma falta de alinhamento entre o que é dito e o que é feito. Isso não só desestabiliza a cultura organizacional, mas também impacta diretamente a produtividade e a retenção de talentos.

Um exemplo comum é o valor da “colaboração”. Muitas empresas enfatizam a importância do trabalho em equipe, mas, na prática, os líderes recompensam apenas resultados individuais ou adotam uma postura competitiva internamente. Essa dissonância entre o discurso e a ação faz com que os colaboradores se sintam desorientados e desmotivados, levando a um ambiente de trabalho fragmentado e pouco produtivo.

Outro efeito nocivo é a erosão da confiança. Quando os líderes não praticam valores como transparência e integridade, os colaboradores passam a questionar suas intenções e decisões. Isso cria um clima de insegurança, onde as pessoas se sentem desprotegidas e menos propensas a se engajar ou inovar.

Além disso, a falta de coerência entre valores e ações pode levar ao aumento do turnover. Profissionais talentosos, especialmente das gerações mais jovens, buscam ambientes onde possam se identificar com a cultura da empresa. Quando percebem que os valores são apenas uma fachada, tendem a buscar oportunidades em organizações que vivem o que pregam.

Para evitar esses efeitos nocivos, é essencial que os líderes sejam exemplos vivos dos valores da empresa. Isso exige autenticidade, consistência e uma postura humilde para reconhecer e corrigir falhas. A cultura organizacional não é construída apenas com palavras, mas com ações diárias que reforçam os princípios da empresa.

Investir no alinhamento entre valores e práticas não só fortalece a cultura organizacional, mas também cria um ambiente mais saudável e produtivo. Quando os colaboradores veem seus líderes vivendo os valores da empresa, eles se sentem inspirados a fazer o mesmo, gerando um ciclo virtuoso de engajamento e resultados.

Em um mercado cada vez mais competitivo, a coerência entre discurso e ação é um diferencial estratégico. Empresas que conseguem alinhar seus valores à prática diária não apenas evitam a entropia cultural, mas também constroem um legado de confiança e excelência.

Por Ronaldo Loyola, especialista em gestão de pessoas e fundador da LHRC Consultoria (www.lhrc.com.br).

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