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Os Intocáveis: Quando a Incompetência Vira Cultura nas Empresas

Ao longo de anos no mundo corporativo, vejo uma cena que sempre me incomodou profundamente: a presença constante dos “intocáveis”. Aqueles profissionais incompetentes que não performam, não entregam, não agregam… e, ainda assim, permanecem firmes nas empresas, como se fossem parte do patrimônio. Um fenômeno corrosivo, mas muito mais comum do que se imagina.

E aqui vale uma distinção importante. Não me refiro aos profissionais que atravessam fases difíceis, que precisam de desenvolvimento ou de líderes mais atentos para orientar. Estou falando dos casos em que a falta de entrega é crônica, a postura é incompatível, o resultado inexiste — e, mesmo assim, essas pessoas seguem preservadas, blindadas, inalcançáveis. Por quê?

A resposta está naquilo que ninguém gosta de falar, mas todo mundo sabe que existe. São líderes que escondem e protegem a incompetência, seja por medo, conveniência ou preguiça de encarar o problema. São funcionários com parentesco ou relações estreitas com diretores e gerentes, blindados pela lógica do “jeitinho corporativo”.

São pessoas que conhecem os segredos da empresa, informações comprometedoras, e que por isso, se tornam “ameaças ambulantes” caso sejam desligadas.

Em outros casos, há até líderes com o rabo preso, presos em relacionamentos amorosos velados ou em alianças de conveniência, sustentando a permanência de quem sabota a performance coletiva. Situações assim não apenas minam a meritocracia — elas criam ilhas de impunidade que contaminam toda a cultura organizacional.

E os efeitos disso são devastadores. Quando a incompetência é tolerada, ela se normaliza. Quando se normaliza, ela se multiplica. Profissionais competentes perdem a motivação. Talentos que poderiam crescer se frustram e vão embora. O nível de exigência cai. A cultura passa a premiar a sobrevivência política em vez da entrega real. E, aos poucos, o ambiente de trabalho se torna um cemitério de potencial desperdiçado.

É por isso que digo: manter um incompetente na empresa não é apenas um erro operacional. É um recado cultural. O que se comunica, mesmo sem palavras, é que resultado não importa tanto assim. Ética não importa tanto assim. Competência é negociável. E quando essa mensagem se espalha, a erosão é inevitável.

Se você é líder e reconhece esse cenário, saiba que sua omissão também é parte do problema. Proteger incompetentes por conveniência é uma escolha — e uma escolha covarde. O verdadeiro papel da liderança é garantir coerência entre discurso e prática, mesmo que isso custe desconforto. A coragem de desligar quem não entrega, quem prejudica, quem compromete, é uma das maiores provas de respeito àqueles que realmente vestem a camisa.

Mas, infelizmente, muitas empresas escolhem o caminho mais fácil: ignorar, esconder, fingir que está tudo bem.

A curto prazo, é conveniente. A longo prazo, é uma sentença. Porque cada profissional intocável se torna um lembrete diário para os demais de que nada precisa ser levado a sério.

E aqui está a reflexão mais incômoda: quem mantém incompetentes por perto, invariavelmente, está construindo uma cultura incompetente. E cultura, ao contrário do que muitos pensam, não é um detalhe. Cultura é o que decide se a empresa vai prosperar ou apodrecer.

Se você é empresário ou executivo, encare essa verdade: se há intocáveis na sua empresa, a cultura já está doente. E, como toda doença, ou você trata agora, com firmeza e transparência, ou amanhã pode ser tarde demais.

Não existe espaço saudável para quem se apoia em parentesco, chantagem, alianças obscuras ou simples incapacidade de entregar. Não se trata de crueldade. Se trata de justiça, coerência e respeito a quem trabalha de verdade.

No fim, a pergunta que fica é simples: sua empresa está protegendo talentos ou está protegendo incompetência? Porque, no mundo competitivo em que vivemos, essa escolha pode definir o futuro — ou o fim — da sua organização.

Por Ronaldo Loyola, especialista em gestão de pessoas e fundador da LHRC Consultoria (www.lhrc.com.br).

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