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Quando O RH Vive No Caos, A Empresa Estagna: O Preço Invisível De Não Priorizar Pessoas

Há algo profundamente errado em muitas organizações: esperam que o RH desenvolva talentos, fortaleça a cultura, reduza o turnover, forme líderes, engaje equipes e cure o clima… enquanto o dia a dia da área é dominado por urgências, crises, conflitos e distorções criadas pela própria empresa. RH nenhum prospera onde reina o caos. E empresa nenhuma evolui quando o RH é engolido pela desordem que deveria ser corrigida, não administrada.

O que vejo no mercado é quase um padrão trágico. Quanto mais o RH tenta trabalhar de forma estratégica, mais é arrastado por uma avalanche de demandas imediatistas: líderes despreparados que terceirizam suas responsabilidades emocionais, gestões infantis que transformam cada conflito em guerra fria, decisões mal comunicadas que geram ruído, culturas incoerentes que geram frustração, fofocas que viram crise, silêncios que viram ressentimento. E o RH, ao invés de projetar o futuro, passa o dia explicando o passado.

E aqui entra um ponto que desenvolvo no meu livro Inteligência Cênica: a habilidade de ler o palco antes de entrar em cena, compreender o jogo emocional antes da ação, perceber a energia antes da conversa. Sem essa leitura — esse radar humano — tudo o que vemos é reação, nunca antecipação. E RH que vive reagindo nunca consegue evoluir. Não por falta de competência, mas por falta de oxigênio.

Muitas empresas querem talentos brilhando, mas oferecem escuridão. Querem engajamento, mas oferecem ruído. Querem pertencimento, mas oferecem contradições culturais. Querem inovação humana, mas oferecem sobrecarga emocional. Querem que o RH forme líderes, mas entregam à área líderes que não querem ser formados, que fogem do espelho, que não querem amadurecer. Líderes que pedem soluções, mas não querem mudanças. Que cobram resultado, mas não oferecem consciência. Que demandam engajamento, mas não oferecem exemplo.

E a consequência disso é previsível: o RH passa tanto tempo resolvendo distorções que nunca consegue construir estrutura. Gasta energia em dramas, não em estratégia. Dedica horas a conflitos que nunca deveriam existir, porque deveriam ter sido tratados pelos próprios líderes. Ocupa-se do que é urgente e nunca do que é essencial. E tudo aquilo que a empresa mais diz querer — cultura forte, pipeline de talentos, liderança consciente, clima saudável — simplesmente não nasce. Porque nada floresce em solo infértil.

O mais irônico é que muitas organizações nem percebem o tamanho do desperdício. Não percebem que ao sufocar o RH, sufocam seu próprio crescimento. Não percebem que quando a área de pessoas vive atolada em ruídos, ninguém tem tempo para ouvir o que importa. E o que não é ouvido, apodrece. E o que apodrece, destrói. A entropia cultural cresce sem resistência, silenciosa, sistêmica, fatal.

A verdade é simples, mas inconveniente: nenhuma empresa escala sem maturidade emocional. Nenhuma cultura prospera onde não existe coerência. Nenhum talento floresce num ambiente onde o RH está exausto demais para ver talento. E nenhum líder se desenvolve quando o RH vira depósito de problemas gerados pela própria liderança.

Quer uma empresa que evolua? Dê ao RH condições para enxergar o futuro. Quer talentos fortes? Dê espaço para o RH cultivar. Quer líderes melhores? Pare de esperar que o RH eduque quem se recusa a aprender. Quer cultura sólida? Dê coerência, não slogans. Quer gente engajada? Dê sentido, não brindes.

Porque, no fim das contas, empresas não perdem competitividade porque faltam processos. Elas perdem porque faltam pessoas inteiras — e porque o RH, esmagado pelo caos, nunca teve tempo suficiente para ajudar ninguém a se tornar inteiro.

Por Ronaldo Loyola, especialista em gestão de pessoas e fundador da LHRC Consultoria (www.lhrc.com.br).

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