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O Que os Cães Sabem Sobre Liderança Que os Humanos Esquecem no Mundo Corporativo

Sempre admirei os cães. Não apenas pelo afeto incondicional, mas pela sabedoria silenciosa que carregam. Julgo, sem exagero, que são seres muito mais evoluídos do que nós. Talvez por isso mesmo vivam menos: cumprem sua missão antes. Enquanto nós, humanos, ainda tropeçamos em vaidades, jogos de poder e disputas mesquinhas, eles nos dão diariamente lições de convivência, lealdade e presença.

E aí me pego pensando: se o mundo corporativo tivesse um pouco mais de “alma de cachorro”, talvez fosse um lugar menos doente e mais produtivo.

Um cachorro é leal. Está com você no sucesso e no fracasso. No mundo das empresas, lealdade virou raridade.

Líderes muitas vezes trocam sua equipe como quem troca de gravata. Colegas viram costas quando alguém erra. E assim a confiança se dilui, porque ninguém quer jogar em um time onde a lealdade é descartável.

Um cachorro é presente. Não vive no “e se” ou no “quando”. Ele está com você, aqui e agora. Já nas empresas, estamos constantemente ausentes, mesmo presentes: reuniões intermináveis, celulares vibrando, ansiedades futuras que corroem o hoje. Resultado? Gente cansada, desconectada e sem energia.

Um cachorro não julga aparência, status, cargo ou conta bancária. Ele olha para você e reconhece essência, não etiqueta. Já no mundo corporativo, o crachá fala mais alto que o caráter. A roupa engomada pesa mais que a coerência. E assim se constrói uma cultura de fachadas, onde “parecer” importa mais do que “ser”.

Um cachorro sabe celebrar as pequenas coisas: uma caminhada, um afago, um momento junto. No trabalho, as vitórias só são comemoradas quando chegam em forma de bônus ou metas batidas. Perdemos o hábito de celebrar o simples, e com isso perdemos também o encanto do caminho.

E há ainda a confiança. Um cachorro confia em você sem reservas — até que você prove o contrário. No corporativo, acontece o inverso: parte-se da desconfiança, do controle excessivo, da burocracia que engessa. O resultado é uma cultura em que ninguém ousa, ninguém arrisca, ninguém voa.

Mas talvez a maior lição dos cães seja a autenticidade. Eles não fingem. Não usam máscaras. Se estão felizes, abanam o rabo. Se estão tristes, deitam no canto. Se não gostam de alguém, deixam claro. Nós, ao contrário, nos especializamos em interpretar papéis — sorrisos falsos em reuniões, discursos ensaiados, autenticidade domesticada pelo medo.

E aqui está a reflexão: se os cães são mais evoluídos que nós, o que estamos esperando para aprender com eles?

Por que insistimos em construir empresas que matam a lealdade, sufocam a autenticidade, desvalorizam o presente e transformam gente em peças substituíveis?

Talvez o “cachorro corporativo” seja o profissional que precisamos: leal sem ser submisso, presente sem ser ansioso, confiável sem ser ingênuo, verdadeiro sem ser cruel. E talvez os líderes devessem olhar menos para os manuais de gestão da moda e mais para os olhos de um cachorro que, com a simplicidade de um gesto, mostra o que realmente importa: vínculo, confiança e propósito.

Porque, no final, é isso que sustenta uma cultura saudável. Não são os relatórios, nem os slogans de missão, visão e valores pregados na parede. É a capacidade de criar vínculos humanos verdadeiros, que fazem as pessoas quererem ficar, contribuir e construir junto.

Cachorros vivem menos porque já aprenderam tudo isso. Nós, humanos, ainda estamos longe. E enquanto não aprendermos, seguiremos presos em culturas corporativas de competição, exaustão e desconfiança.

O convite que deixo é simples: que tal observar os cães com mais atenção e começar a levar para as empresas aquilo que eles já sabem de sobra? O mundo corporativo talvez nunca vire um paraíso. Mas pode, sim, ser um lugar mais humano, se aprendermos a ser um pouco mais… cães.

Por Ronaldo Loyola, especialista em gestão de pessoas e fundador da LHRC Consultoria (www.lhrc.com.br).

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